domingo, 5 de junho de 2011

Podcast

Podcast do Blogando Cooltura falando sobre "cultura inutil" com o Fabio Barcelos !

Confira Aqui !

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Street Dance


O conjunto de estilos da dança de rua recebe o nome de Street Dance, esses estilos se desenvolvem na realidade gestual do indivíduo, através de movimentos coordenados e harmoniosos, o que faz do corpo uma forma de comunicação.

O Street Dance é uma dança criada, inicialmente, pelos breakers. Foi desenvolvida nas disputas e performances de suas festas. Trata-se de um estilo de vida com vestimenta, música e linguajar próprios.É caracterizada por quatro elementos que se dividem em três categorias: música -Rap (DJ's e MC's), artes plásticas - Grafite e dança - Street Dance (vários estilos).

Grande parte dos negros pertencentes às fazendas do Sul dos EUA, entre 1930 e 1940, migrou para os grandes centros do norte do país. O chamado Blues, sua música rural, originou o Rhytm and Blues. Pertencente até então somente à cultura negra, esse estilo foi levado às rádios e ao convívio dos jovens brancos da época - onde havia grande separação racial.

Famosos músicos que se utilizavam da dança, das vestimentas e da música negra, como Elvis Presley, James Browm, Ray Charles e Sam Cooke, contribuíram também para o surgimento do Rock & Roll.

Ainda de acordo com Vianna (1997) observa-se a permanência do Rhytm and Blues, embora muitos negros tenham o diferenciado da sonoridade do Rock. Nota-se a surpreendente união do Rhytm and Blues (então considerado profano) com o Gospel (música negra religiosa), originando o Soul, filho de dois mundos contraditórios.

Enquanto, na década de 60, o cenário histórico apresentava discussões sobre direitos civis e derrotas na Guerra do Vietnã, o Soul e os Panteras Negras (Black Panters) estavam se expandindo. Rocha et al (2001), explica que o movimento dos Panteras Negras baseou-se nas idéias de Mao Tse-Tung, com o objetivo de defender o poder negro (Black Power), permitindo liberdade de decisão com relação aos brancos. Tratava-se de um estilo musical puramente revolucionário.

O autor também menciona a perda da pureza do Soul e sua transformação em um termo vago, igualado à Black Music da época; passou a representar, para alguns negros, um produto comercial. Da mesma forma, "Funk", como gíria, deixa de ser pejorativa e passa a representar o orgulho negro. A roupa; o modo de andar; residir em determinado bairro da cidade; o modo de cantar e dançar caracterizavam o "ser Funk". O Funk era apreciado principalmente pelos adeptos do Soul, pois utilizava um ritmo marcado por arranjos agressivos, o que radicalizava a proposta inicial.

De acordo com Ejara (2004), o Funk remete sua alma (Soul) à descrição de temas do cotidiano, atuais, através de formas metafóricas inspiradas no bom humor. Era chamado também de Social Dance, pois possibilitava a dança a qualquer pessoa.

No Street Dance, de estilos diversos, originais e contemporâneos, encontram-se influências do Funk. Analogamente, hoje, o Funk está para o Street assim como o Ballet está para as danças acadêmicas, e pode ser considerado base para o seu desenvolvimento.


As origens

Conforme Alves (2004), encontra-se, no Street Dance, um indício de origem jamaicana. Assim como os Estados Unidos, a Jamaica passava por conflitos civis e políticos, em que eram comuns os Disco-mobiles (carros de som semelhantes ao Trio elétrico brasileiro) e Talk Over (canto falado com mensagens políticas).

Kool Herc, jamaicano fugido das lutas civis do país por volta de 68 e 69, chega aos EUA trazendo às ruas as primeiras Block Parties (festas de quarteirão), no Bronx, assim como os Disco-mobiles.

Por haver, no bairro, brigas de gangues na disputa de territórios, com agressões e mortes, um precursor do movimento cultural Hip Hop, Afrika Bambaataa, contribui para que as gangues resolvam suas diferenças através da dança, chamadas "batalhas", disputas dançantes em que um dançarino "quebra" o outro, no sentido de dificultar a movimentação (batalhas de break) dentro das Block Parties. Com isso, a violência entre as gangues ameniza-se pouco a pouco (VIANNA, 1997).

O Hip Hop (SHUSTERMAN, 1998) começou a se destacar nos anos 70, em meio à era disco, partindo do gueto nova yorkino do Bronx para Harlem e Brooklin e, futuramente, para o mundo. A chamada cultura Hip Hop, em 1974, ganha vida e é fundado o Zulu Nation1, criam-se então os quatro elementos (ALVES, 2004; SHUTERMAN, 1998; ROCHA et al, 2001).


Os Quatro Elementos - Rap (DJ's e MC's), Grafite e Street Dance

O Rap (Ritmo e poesia) constitui-se por uma fala ritmada e rimada, com expressões que refletem a realidade do jovem. Kool Herc o trouxe (por meio dos Toasters) nas Block Parties.

Os DJ's (discotecários) manejavam aparelhos de mixagem durante festas, com o intuito de produzir novas músicas e sons, com indumentária própria. (ALVES, 2004; SHUTERMAN, 1998; ROCHA et al, 2001; VIANNA, 1997).

Os Grafites eram demarcações de territórios entre gangues rivais, através de Tags (assinaturas) que, aos poucos, transformaram-se em forma de expressão artística (CIRINO, 2005).


Dança - Street Dance

Paralelamente aos outros elementos, o Street Dance, nas Block Parties e metrôs de Nova York, teve sua origem (VIANNA, 1997).

Os primeiros dançarinos (Breakdancers e B. Boys) protestavam contra a guerra do Vietnã através da teatralidade de cada passo, que representava uma violência física ao soldado, um dano causado, ou demonstrava seus ferimentos (ROCHA et al, 2001).

Já Ejara (2004) o entende como falso patriotismo americano, pois os movimentos e estilos seriam derivados do Funk, desenvolvendo-se em outros estilos/modalidades, nas situações vividas por seus criadores. Ele define o Street Dance como uma terminologia geral dividida em vários estilos/modalidades. Comparando-se: o Balé (como terminologia geral) seria o que agrega os estilos/modalidades chamados de Neoclássico, Repertório, Moderno, etc.


Estilos/modalidades

De acordo com Ejara (2004) os estilos/modalidades dividem-se desta maneira:

  • Locking: criado por Don Campbellock, na cidade de Los Angeles (Estados Unidos), em finais de 60. Originado do Funk, especificamente de um passo chamado Funky Chicken.

  • Brooklyn Rock (Up Rocking): criado por dançarinos (Rockers), Rubber Band e Apache, entre 67 e 69, no bairro do Brooklyn, na cidade de Nova York (Estados Unidos), como movimentos de disputa2.

  • Popping: criado por Boogaloo Sam, nascido em uma pequena cidade da Califórnia, Fresno. O dançarino possuía, no início dos anos 70, seu grupo de Locking, quando em meados de 75 passou a criar seu estilo próprio, e seu grupo, antes chamado de Electronic Boogaloo Lockers, tornou-se Electric Boogaloos. Movimento caracterizado pela contração muscular.

  • Boogaloo: também criado por Boogaloo Sam na mesma época, ao observar o andador de um homem velho pela rua e seu movimento. Caracteriza-se por movimentos circulares do quadril.

  • B-Boying ou B-Girling (Breaking): surgido entre os anos de 75 e 76, no Bronx (Nova York). O Break Boy ou Break Girl veio do termo Break/B. (trecho de música, na maioria das vezes instrumental, que valorizava mais a batida e a linha de baixo). Ficaram conhecidos como B.Boy e B.Girl, os garotos e garotas (dançarinos), por dançarem no break da música.

  • Freestyle (estilo livre): originado em meados de 80 na chamada Golden Age (Era de Ouro). Tal nome se deve ao fato de esse estilo/modalidade de dança ser baseada em toda a forma de Social Dance ou Street Dance. Trata-se da modalidade mais freqüente na mídia hoje, em Videoclipes de música Rap, R&B e Pop (filme Honey de 2003). Não é dançada somente no acento rítmico da batida, mas também nas convenções vocais e instrumentais da música.


O Street Dance no Brasil

De acordo com Alves (2004), os responsáveis pela "importação" do Street Dance ao Brasil trouxeram-no dos EUA, lá aprendiam a dançar em pistas de grandes casas noturnas, nos bairros de maior concentração de brasileiros. Nelson Triunfo, entre 70 e 80, leva a dança, do meio mais abastado, ao resto do país. Triunfo devolve o Break à rua, seu lugar de origem. Parte para o interior da Bahia, onde se torna estrela, aos quinze anos, de seus Bailes Soul. Depois em Brasília (hoje grande centro do Hip Hop nacional) e ainda para São Paulo, em 1976, onde forma o Grupo Black Soul Brothers.

A chamada cultura Hip Hop caracteriza-se como um veículo de informação de questões raciais, sociais e políticas, debates que estiveram sempre presentes na história do povo que a originou (TRIUNFO, 2000).

Triunfo, outros pioneiros do Hip Hop e o produtor Milton Salles, por volta de 90, fundam o movimento Hip Hop organizado, chamado Mh20 (VIANNA, 1997).

Já para Rocha et al (2001) a conscientização da cultura negra no Brasil foi iniciada por Gerson King Combo e seus companheiros, embalando com o Soul e o Funk os jovens do Rio de Janeiro, com consciência da carga socialmente cultural que o Hip Hop trazia. Nelson Triunfo e seus companheiros, em São Paulo, antecipavam a visão do que o Hip Hop pregaria tempos depois, pois dançavam por diversão e busca da auto-estima.

Conforme o Brasil descobria videoclipes, como os de Michael Jackson, e filmes, como "Flashdance", ou ainda, a partir do momento em que a sociedade absorveu a nova informação pelos canais oficiais, ou pela mídia de massa, suas barreiras e preconceitos perante a cultura e a dança diminuíram (ROCHA et al, 2001).

Com tal explosão, a cultura sai dos guetos para o mundo e invade aulas de dança acadêmicas, aulas de ginásticas em academias conceituadas e o mercado fonográfico, através de suas músicas (LOPES, 1999; ROCHA et al, 2001).

Como lembra Gonzaga (2000), vários profissionais, então, passam a se utilizar dessa nova forma de expressão e trabalho físico, trazem diversos estilos de aulas às academias como, Cardio-jazz, Cardiofunk, Low Funk, Street Dance, Funk-fitnees, Hip Hop, dentre outros nomes dados às aulas3 derivadas desse movimento da cultura negra - o Hip Hop.

Rocha et al (2001) nota que, nas escolas, os quatro elementos passaram a ser muito utilizados em aulas de Língua Portuguesa (letras de músicas Rap), em aulas de Artes (o Graffiti) e em aulas de dança (o Street Dance). Exemplifica com a passagem da dona de casa Simone, mãe de três filhas que dançam numa escola da Grande São Paulo. Simone, inicialmente, diz não ter gostado, mas mudou sua opinião depois que percebeu a importância que tinha na vida das garotas. Da mesma forma, B.Boys e B.Girls, que trabalhavam em escolas da periferia de São Paulo, conseguiram se aproximar de questões de difícil acesso aos educadores convencionais. Em vez de violência, estabeleciam-se competições saudáveis, como os chamados "rachas", e as crianças tidas como problemáticas, sublimando seus problemas familiares e sociais, melhoraram seu comportamento (ROCHA et al, 2001).

Desse modo verifica-se o quanto o Street Dance pode contribuir nas Universidades e na Educação Física através de conteúdos referentes à dança e da educação pela proximidade e interação com o público.

Pela imensa aceitação atual do Street Dance nos meios educacionais, esportistas, midiático e de entretenimento, os futuros professores universitários vinculados a essa dança carregam um elemento de grande potencial, conteúdo e valia. Daí a importância do estudo dos mesmos.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Compartilhando Cooltura ! [3]



Informações do Vídeo

Autores: André Brina, Rodrigo Moura, Fábio Barcelos
Gênero: Funk soul ( Boleto Bancário )

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Leitura: uma viagem!

É impressionante a capacidade que os livros tem de hipnotizar, né?
Sou totalmente suspeita para falar, porque sou viciada em livros e é neles que sempre fujo dos meus problemas e tristezas do dia a dia.
São tantos temas, tantas histórias, onde os identificamos várias e várias vezes; coleções. sagas, nos proporcionam momentos mágicos de lazer e reflexão.
Leitura é o ato de transmitir palavras, traduzir pensamentos e provocar sentimentos.
Por isso vai ai dicas de dois super livros que fazem e fizeram o mundo de muitas pessoas!
O pequeno Príncipe: Quem leu, se encantou com a história desse pequeno príncipezinho, que vivia sozinho e um dia decidiu viajar por vários planetas, conhecendo seus habitantes e acaba na terra onde ensina e aprende com Antoine Saint-exuperý sobre o significado e a simplicidade do sentimento.
é um livro dedicado as crianças que fomos um dia: Simples e felizes, sem muitas complicações.
Sem duvida vale á pena conferir! ;D
Johnny : Aos 17 anos uma menina sofre um acidente e acaba ficando paraplégica, sem mais esperanças, ela vai se matando aos poucos com uma intensa depressão, matando seus sonhos e seus planos para o futuro.
Até que um dia descobre que sua vida ainda não terminou e busca na arte de pintar quadros com a boca uma forma de mostra a juventude e força que existe dentro de si mesma.


Espero que gostem ! ;D





sexta-feira, 13 de maio de 2011

Capoeira


Raízes africanas

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

No Brasil

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

Três estilos da capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Compartilhando Cooltura ! [2]



Informações do Vídeo

Autor: Daniel Moreira
Gênero: MPB (Nando Reis - All star)

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Hábitos alimentares coolturais

SOPA DE CACHORRO

País/Região - Coréia do Sul, Sul da China, Hong Kong

Eis o lado polêmico da diversidade cultural: para nós, ocidentais, comer esse prato é uma tremenda cachorrada. Mas, entre os coreanos, o cão é considerado bastante energético e, de acordo com a crença, melhora o desempenho sexual dos homens. Além da carne dos au-aus, a sopa leva legumes e tem um cheiro forte, principalmente por causa do tempero - em geral, especiarias como açafrão, cravo e canela.

Curiosidade - A venda da carne de cachorro já foi proibida por causa de protestos de protetores dos animais. Mas, em países como a Coréia do Sul, a fiscalização é frouxa e muitos restaurantes continuam fornecendo o prato.



OMELETE DE LARVA DO BICHO-DA-SEDA

País/Região - Tailândia, China

Na China, as larvas são fritas com cebola cortada e um molho grosso ou misturadas em omelete com ovos de galinha. Se você não curtir a textura tenra do recheio, também dá para comer a crisálida, a "embalagem" da larva, que parece uma casquinha crocante tipo um salgadinho.

Curiosidade - Na Tailândia, depois de ser incluída na lista de comidas locais, em 1987, a crisálida do bicho-da-seda passou a ser adicionada às sopas na alimentação de crianças nas escolas tailandesas.



CÉREBRO DE MACACO

País/Região - África

Séculos antes do Indiana Jones, os africanos já cultivavam o costume de deglutir miolos de primatas. Anote o modo de preparo: primeiro, lave o cérebro (do bicho, claro) com água fria. Depois, acrescente vinagre ou suco de limão, retirando membranas e vasos sanguíneos da camada mais superficial. Conserve em salmoura e, finalmente, ponha a iguaria para cozinhar. Em todas as espécies de macaco, o órgão é rico em fósforo, proteínas e vitaminas.

Curiosidade - Prefere outros cérebros? Tente o de gorila, considerado afrodisíaco. Na áreas rurais da Europa, fazem algum sucesso os cérebros de porco, de cordeiro e de carneiro...



CALDO DE TURU

País/Região - Brasil

O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.

Curiosidade - O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.



CARANGUEJEIRA FRITA

País/Região - América do Sul, sul da África, Austrália

É preciso muita coragem para mandar esse bichão peludo para dentro, certo? Mas no caso da caranguejeira ou tarântula, as aparências enganam. Apesar de pavorosa, a espécie não é venenosa - e é a mais consumida no mundo por ser maior que as outras aranhas. A parte mais cobiçada é o abdômen do aracnídeo. É lá que fica a maior parte da carne - na cabeça estão as vísceras e no restante do corpo não há muito mais o que comer.

Curiosidade - Os maiores consumidores de caranguejeira são os índios na América do Sul e os aborígenes na Austrália.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

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Informações do Vídeo

Autor: André Brina
Gênero: Metal Progressivo (Honor Thy Father)

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Axé Music

O Axé é um gênero musical surgido no estado da Bahia, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador,que mistura frevo pernambucano, forró, maracatu, reggae e calipso, um dos avôs do Reggae.


A palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva.O Axé é a herança deixada pelos escravos africanos, já o Axé Music surgiu com Luis Caldas, em 1985, que junto aos trios elétricos, fizeram do ritmo a marca da cultura baiana e brasileira. Com o impulso da mídia, o axé music rapidamente se espalhou pelo país todo com a realização de micaretas, e fortaleceu-se como indústria, produzindo sucessos durante todo o ano.



Micareta é o "carnaval fora de época" realizado em várias cidades do Brasil, umas das festas mais esperadas pelo publico jovem, mais conhecido como "micareteiro" podemos citar como um bom exemplo de micareta o Axé Brasil que acontece na cidade de Belo Horizonte.




Musica gravada em 2008 quando o Axé Brasil completava 10 anos de micareta.

Bullying: Uma brincadeira que não tem graça!

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever violência escolar, no sentido literal: intimidação; O que já é realidade para muitas escolas Brasileiras.
Além de causa baixa-auto estima, o bullying mexe com o psicológico de crianças e adolescentes, trazendo como consequências: Suicídios e outras tragédias.
O caso que abalou todo país na semana passada: A chacina na Escola Municipal Tasso da silveira, na zona oeste Realengo, onde Wellington Menezes de oliveira Matou doze crianças inocentes, nos traz a seguinte questão: O bullying que Wellington menezes sofreu durante a adolescencia, teria causado tal disturbio mental ?
Dois trechos da carta que ele escreveu nos deixa claro que as humilhãções sofridas durante a adolecência teriam deixados serias marcas:
  • “Cada vez que virem alguém se aproveitando da bondade ou da inocência de um ser, lembrem-se que esse tipo de pessoa foi responsável por todas essas mortes, inclusive a minha”.
  • “Muitas vezes aconteceu comigo de ser agredido por um grupo, e todos os que estavam por perto debochavam, se divertiam com as humilhações que eu sofria, sem se importar com meus sentimentos”.
Porém tais pertubações não justificam tal tragédia, Doze crianças morreram, doze vidas perdidas por um motivo ainda desconhecido.
Ao contrário que muitos pensam O bullying não exclusivamente violência sobre alunos, há vários casos onde os professores são também a grande vítima, o vídeo abaixo, mostrado em dezembro do ano passado pelo "Profissão repórter" mostra como anda os corredores que são perfeitamente classificados como corredores da "morte" das escolas públicas!

O que a alguns anos atrás era considerado como , "brincadeiras inocentes", estão atormentando mentes e provocando tragédias!

segunda-feira, 11 de abril de 2011


Resíduos

De tudo ficou um pouco.

Do meu medo. Do teu asco.

Dos gritos gagos. Da rosa

ficou um pouco.

Ficou um pouco de luz

captada no chapéu.

Nos olhos do rufião

de ternura ficou um pouco

(muito pouco).

Pouco ficou deste pó

de que teu branco sapato

se cobriu. Ficaram poucas

roupas, poucos véus rotos

pouco, pouco, muito pouco.

Mas de tudo fica um pouco.

Da ponte bombardeada,

de duas folhas de grama,

do maço? vazio ? de cigarros, ficou um pouco.

Pois de tudo fica um pouco.

Fica um pouco de teu queixo

no queixo de tua filha.

De teu áspero silêncio

um pouco ficou, um pouco

nos muros zangados,

nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo

no pires de porcelana,

dragão partido, flor branca,

ficou um pouco

de ruga na vossa testa,

retrato.

Se de tudo fica um pouco,

mas por que não ficaria

um pouco de mim? no trem

que leva ao norte, no barco,

nos anúncios de jornal,

um pouco de mim em Londres,

um pouco de mim algures?

na consoante?

no poço?

Um pouco fica oscilando

na embocadura dos rios

e os peixes não o evitam,

um pouco: não está nos livros.

De tudo fica um pouco.

Não muito: de uma torneira

pinga esta gota absurda,

meio sal e meio álcool,

salta esta perna de rã,

este vidro de relógio

partido em mil esperanças,

este pescoço de cisne,

este segredo infantil...

De tudo ficou um pouco:

de mim; de ti; de Abelardo.

Cabelo na minha manga,

de tudo ficou um pouco;

vento nas orelhas minhas,

simplório arroto, gemido

de víscera inconformada,

e minúsculos artefatos:

campânula, alvéolo, cápsula

de revólver... de aspirina.

De tudo ficou um pouco.

E de tudo fica um pouco.

Oh abre os vidros de loção

e abafa

o insuportável mau cheiro da memória

Carlos Drummond


Poesias...

Quem disse que poesia é coisa do passado?

Quem disse que poesia é coisa não pode ser sempre renovado?

Eu te digo que para ser poeta é necessário mais que belas palavras, mais que um texto bem arrumado, também é necessário ter boas idéias e sentimentos a ser passado.

Temos vários exemplos de poetas renomados, pessoas que fizeram da arte sentimento. Tivemos gênios que lutaram por ideais e que fizeram de poemas transmissão de idéias. Posso citar tantos nomes que meus dedos darão calos, alguns deles são:

Chico Buarque, Carlos Drummond, William Shakespeare, Clarice Lispector... entre outros, vários outros...

Existem poetas que não usam somente as palavras, existem poetas que alem de saber falar como falar e o que falar vem acompanhado de uma bela melodia.

Existem poetas que não recitam, não acompanha com melodias suas idéias eles simplesmente encenam suas poesias, suas idéias e palavras que podem variar falando de amor ou de terror.

Pessoas que fizeram da vida uma verdadeira arte e que nos estimula e nos ensina a viver com algumas palavras que para uns não são nada, mas para outros é simplesmente COOLtura.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pichação vs Grafite

Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de
edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tinta em spray
aerossol, dificilmente removível.No geral, são escritas frases de
protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor,
embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação de
territórios entre grupos.


Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da
simples pichação, quase sempre considerada como contravenção.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços
públicos.Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico,
pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do
outro não passa de poluição visual e vandalismo.

O grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no
Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua
vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a
incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite
brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.


Tá ai, um bom tema pra se discutir: O preconceito; Não, não quero dizer que seja um tema legal mas é meio contraditório, porque quando se faz um pré-conceito você usa os padrões da sociedade para julgar mas não seria um desvio de padrão essas ideias injustas? Complicado ne? Porém essas precipitações vem mudando muito, chegamos a era das tribus urbanas, onde diversas características diferenciam esses integrantes; cortes de cabelo, piercings, tatoos , etc.. Uma nova tendência,onde se expressar é sinal de opnião formada.

Ao contrário do que muitos pensam, Apesar de passar uma certa imagem de rebeldia, essas pessoas tem uma vida normal: emprego, casa, Família, princípios ... O que prova que estilo, não muda caráter, que pré conceitos são an verdade uma forma medieval onde o ser que julga tem em sua mente padrões de pensamentos, primitivos e pobres.

Punks, Hippies, Rockeiros, Emos, eu, Você, ela, ele .. são pessoas, com estilo próprio, opnião formada e coragem pra dizer o que realmente pensa!

Pense alto, seja relevante..


Respeite e permita-se ser respeitado!

EStilo não muda caráter, cor não te define bm ou mal e aparência n]ão é ferramenta para julgar!


" Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos haverá guerra"


Bob Marley


;D

sábado, 2 de abril de 2011

Adoção: A experiência, o caminho e o final feliz

A experiência
"Você não tem Pais", é assim que na maioria das vezes é dada as crianças a notícia de que são órfãos, o que é mentira, todo mundo tem um pai e uma mãe,porém, o que é fato nem todos tem o prazer de saber o que essas palavras significam no dia-a-dia, fatores muitas vezes desconhecidos, marcam o psicológico e vida de seres humanos, marcados pela mágoa do abandono.
Educação, refeição e diversão, estão cada vez mais escassos, há também de se considerar o carinho dado na vida, as frustrações e brigas com colegas que não conseguem esconder sua revolta.
Porém nem sempre precisa se estar em um orfanato necessariamente para ser orfão, muitas vezes você tem um pai e uma mãe dentro de casa e esta muito mais abandonado do que uma criança em um orfanato.
Mas quando pensam que tudo já não tem jeito, essas crianças, recebem um presente magnifíco: A ADOÇÃO.

O caminho
O que leva uma pessoa a adotar? esterilidade? caridade? pena?
Pessoalmente acredito que não seja nenhuma das opções acima, acredito que o ato de adotar, seja muito mais intenso do que se possa imaginar, até a semana passada meu pensamento a respeito era de pena, ver aqueles pequenos seres tentando ao máximo lidar com "porque": o Por que tinha que ser elas? Por que elas teriam sido abandonas? ; Mas tudo mudou quando conheci a Vânia.
Vânia é uma colega de trabalho minha, que conheci essa semana, ela tem 47 anos, é casada a vinte e três anos, tem um netinho, duas filhas e um filho, O Vitor.
"Não há diferenças entre eles", me disse ela, que conheceu o Vitor quando este tinha apenas dois anos e sete meses, ele morava com a mãe biológica e a avó, que eram dançarinas natas de forró, ele era trancado pela mãe todos os fins de semana, em um quarto, para que ela pudesse sairpara dançar, como não andava, suas pernas começaram a se atrofiar, chorava de fome, de frio, era picado por vários insetos, inclusive formigas e percevejos, não tomava banho, sua fralda só era trocada na segunda quando sua mãe chegava, a avó quando ouvia o neto chorar colocava um saquinho com comida no buraco da parede ao lado da cama onde Vitor ficava, só assim que ele podia comer raras vezes nos fins de semana.
" Quando o peguei no colo ele me abraçou e encolheu as pernas, vi que a fralda já devia ser trocada a tempos, o incomodava muito, então quando fui limpá-lo, vi que estava em um estado lamentável de ferimentos, naquele momento eu vi que o menino que eu sempre quis, tinha chegado pra mim" , Vânia não precisou lutar na justiça pela guarda de Vitor, a mãe concordou em assinar os papeis, então começava outra luta, a luta contra a sub-desnutrição.
Com dois anos e sete meses ele pesava 6 quilos, o que fez com que os médicos não dessem chances para ele, o fígado estava quase em falência por falta de proteínas.
Mas isso não desanimou-a, ela correu contra o tempo, clínicas e mais clínicas, até que ele se torna-se uma criança saudável.

E o final feliz
Hoje ele está com sete anos, perfeitamente normal e obsecádo por internet.
Ele sabe que é adotado e seu amor por Vânia só aumenta mas segundo ela ele nunca irá saber em que estado foi encontrado, "Não quero nunca que ele se sinta rejeitado".
Ele pesa hoje 30 quilos, tem dentes lindos e um sorriso feliz. Tem planos e ele não se vê em outra família. " Minha mãe me ama, as vezes ela briga comigo porque eu só fico no video game" foi o que ele me disse.
Talvez Vitor ainda vá aprender muita coisa sobre a sua vida, sobre sua sorte e como ele é um garoto abençoado, talvez Vânia ainda não tenha descobrido como ela pode salvar um bebê mas eu talvez eu tenha finalmente aprendido que pena não salva ninguém e que há muitos mais sentimentos entre os seres humanos que qualquer um possa conhecer.


OBS:( Não foram autorizadas fotos)

quinta-feira, 31 de março de 2011

A arte do Beatbox

O beatbox é a arte de reproduzir sons com a boca, consiste na habilidade de imitar batidas, ritmos, melodias, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros.




O Beatbox começou nos guetos de Nova York no início da década de 80. O principal difusor da arte de imitar instrumentos com a boca foi Biz Markie, rappers das antigas que foi responsável pela divulgação do Beatbox.



Fernando da Silva Pereira nascido em 1976, mais conhecido pelo seu nome artístico Fernandinho Beatbox, é um beatboxer brasileiro, conhecido por propagar este subgênero do hip hop no país.Para fazer esta simulação de um DJ mixer, ele faz uso de um único instrumento, chamado amplificador.Fernandinho faz shows com Marcelo D2 e tem um projeto solo paralelo, onde é rapper.


sábado, 26 de março de 2011

Artistas de Rua


É só darmos uma voltinha para descobrimos a riqueza de artistas de rua que á em cada esquina de nossa cidade. Uma dessas Artes é o malabares que já tem uma longa historia de 2000 anos, pois é, essa técnica nasceu no Egito a mais de 2000 anos.

O MALABARISMO é uma técnica muito abrangente, trabalha a concentração, atenção, lateralidade, coordenação motora, respiração, reflexos, etc… podendo ser associada a diversas técnicas terapêuticas com o objectivo de trabalhar diferentes áreas do organismo de forma lúdica.Aprendendo algumas das técnicas do malabarismo pode ser criado mais uma opção no tratamento de diferentes patologias e no desenvolvimento do homem.

Mas temos também pintores, mágicos, Atores, cantores, grafiteiros, palhaços e entre outros que fazem da nossa vida... um espetaculo!


Acredite na Lhama .

Gírias na definição exata: Linguagem usada por certos grupos sociais!
Apesar de estar sempre na moda, as gírias, vem lá "do fundo do baú" , obtendo um sucesso absoluto nos anos 60-70, onde surgiu o famoso "BICHO" usado até hoje pelo rei Roberto Carlos, nessa época também surgiu a gíria "Barra" , "JÓIA" e o famoso "PODE CRER" .
Já nos anos 80 surgiu o famoso "BREGA" , "DEPRE" ,"PEGA LEVE" e a famosa gíria do Faustão "Ô MEU".
seguindo ai nos anos noventa surgiu a famosa expressão "FICAR" , "GATO(A)", "PAGAR MICO", "PATTY" "QUEIMAR O FILME" , gírias que permanecem até os dias de hoje.
Renovadas e repassadas de geração há geração, esse linguagem que percorre o mundo todo nunca sai da moda e é se torna sempre "TOP DE LINHA" em programas e vídeos na internet.
Sacá só, a era da internet foi considerada como a era da gíria, pois sites de relacionamentos e programas de mensagens instantâneas possibilitam a troca de linguagem entre regiões o que faz da geração Y e Z a geração das gírias!

;D

terça-feira, 22 de março de 2011

Tribos Urbanas

As tribos urbanas são formadas por jovens com os mesmos gostos, estilos musicais, valores culturais, hábitos e ideologias políticas semelhantes. Algumas tribos são alternativas à ordem social baseada na organização familiar, outras são apenas nomes genéricos dados a determinados grupos de pessoas.Esses jovens são mais comuns em grandes metrópoles, por esse motivo são chamadas de tribos urbanas.

Hoje em dia é bastante difícil caracterizar aprofundadamente um grupo pois estes estão sempre em mudança e gerando novos grupos.

Tribos urbanas nada mais é que as diferenças entre as pessoas, fazendo com que cada grupo tenha sua propia cultura.

Abaixo segue um video onde encontrei no youtube, que abordar muito bem esse assunto.




Existem inúmeras tribos urbanas e algumas delas serão postadas futuramente em nosso blog.


(fonte: http://www.youtube.com/watch?v=urSy6qnb28k)

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que é cultura ?


Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social.